— | Ana Hickmann. |
sábado, 4 de agosto de 2012
“Desculpa por demorar tanto pra cair na real.
Desculpa por esperar muito de você. Tu é apenas um moleque, e eu exigi
demais. Que tola eu, por pensar que você seria capaz de amar alguém.
Escrever sobre amor, é muito fácil, não é? Mas e na prática? Bom, na
prática você não passa de um garotinho assustado. Parece tão seguro de
si mesmo, mas utiliza toda essa segurança como uma cápsula, pra omitir
todo o seu medo. Desculpa por demorar tanto tempo pra perceber que isso
nunca daria certo. Eu sou sensível, e você, faz nevar dentro de ti. Eu
quero amor, você não sabe nem o que é paixão. Eu preciso de carinho, e
você só precisa de alguém que inflame teu ego. Me arrependo de ter
perdido tanto tempo contigo. Pensei que eu significasse algo pra você,
que eu realmente fosse importante na sua vida. Mas agora eu percebi, que
você é assim com todo mundo. Precisa dos holofotes sobre ti, enquanto
eu só preciso de uma mão pra segurar. Nós somos opostos, isso é fato.
Mas agora chega, porque eu não nasci pra ser segunda opção. Você diz
ignorar tudo o que dizem, e por um segundo cheguei a pensar que talvez
eu fosse uma exceção, e que talvez você me amasse de verdade. Doce
ilusão. Sabe, dizem que os opostos se atraem, mas quando isso não
ocorre, eles podem causar estragos, assim como o que você causou no meu
coração.”
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