segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Bom, eu vi essa historia em tumblr realmente me toco muito ... espero que leiam, é uma grande lição de vida !

Mentes fracas.


Oi, meu nome é Alexandre Bezerra. Tenho 18 anos e até hoje vivo com vários problemas.
O que eu mais vejo no tumblr… São garotas e garotos que vivem dizendo: Ah, não quero mais viver. Perdi a vontade de viver! Minha vida está uma merda, eu quero me matar e etc.
Sei que alguns casos desses aí, são realmente críticos, e eles precisam muito de ajuda, sim. Mas outro, tenho as minhas dúvidas. E sinceramente, acho que é “charminho”. Vou tomar a liberdade, pra contar um pouco da história da minha vida pra vocês, colegas do tumblr. Admito que seja um pouco grande, e vou tentar resumi-la. E também, me desculpem pelo os erros de digitação, pois digitarei um pouco rápido. Vou digitar de uma forma simples para leitura.
Pra começar… Na minha infância, sofri bullying. Não tinha vontade de ir para o colégio. Tirando o meu irmão que na época tinha 10 anos, eu só tinha duas amigas no colégio… Bia e Dayse. Comecei a estudar com elas, desde a 2ª série. Eu sempre era motivo de “mangação”, por ser o mais tímido, por ser o mais quieto da sala. Já perdi as contas de quantas vezes os garotos me bateram, me ameaçaram, me xingaram, só por que eu era “diferente”. Já saí da sala de aula várias vezes chorando, correndo… Sem ninguém entender nada. Eu ia para o banheiro, ficar lá sozinho. Mas o tempo foi passando e passando… E eu fiquei menos tímido. Mas sempre estudei no mesmo colégio. Teve um dia… Que chegou um novato aqui na rua onde eu ainda moro. O nome dele é “Jonnes”. E até hoje ele é meu amigo. Uns dos meus melhores amigos.  E nós começamos a conversar e nos tornamos grandes amigos. E que por coincidência, ele começou a estudar comigo, no mesmo colégio e na mesma sala. Pra mim foi uma maravilha… Agora eu tinha três grandes amigos no colégio. E o legal de tudo… Era que a gente sempre sentava um do lado do outro, sempre. Nesse tempo, eu tinha treze anos. E o tempo foi passando… Até hoje nos falamos. Bia, Dayse e Jonnes. Marcaram a minha vida, obrigado! Quando eu estava prestes há completar 15 anos. Eu sumi. Faltava no colégio, ninguém me achava em lugar algum! Mas por quê? Eu estava com problemas… E dos grandes. Vou contar que problemas eram esses. Lembro como se fosse ontem… Eu tinha mais ou menos 10 anos. A minha mãe tinha uma amiga, que sempre vinha aqui em casa… E que sempre trazia a filhinha dela. E eu sempre ficava olhando… Pois achava aquela garota tão linda. E teve uma vez… Que a minha mãe me chamou “Xande, venha aqui… Essa aqui é a Fernanda, ela é da sua idade. Nasceu no mesmo dia que você nasceu e na mesma maternidade. Mas o quarto dela era ao lado. Conheci a mãe dela lá na maternidade, e até hoje somos amigas…”. Minha mãe falou um monte de coisas… E no final ela disse: Vai lá brincar com ela, tome cuidado. Eu inocente, chamei ela pra brincar. E eu notei que ela sempre andava com um aparelho de medir a glicose no sangue. Eu perguntei com o que era aquilo. Ela disse que tinha diabetes e que era pra medir o açúcar no seu sangue. Eu sinceramente, não entendi nada. E começamos a brincar… Foi tão mágico, sabe. Foi coisa do destino mesmo… Mesma data de nascimento, mesma maternidade… Foi muito mágico. Logo, chegou o dia no meu aniversário. E a ela, a mãe da Fernanda, me chamou pra comemorar a família dela, pois a Fernanda queria muito que eu fosse. E assim foi se passando os anos… Crescemos, e viramos grandes amigos. Ela até me chamava de irmão. O que eu sentia pela a Fernanda, era coisa de outro mundo. E sentia um enorme carinho por ela. E ela é como uma irmã pra mim. Fora do colégio, eu só a tinha. Melhores conversas, melhores conselhos… Melhores brigas. Nós jogávamos basquete juntos… Saíamos juntos. Ela apresentava as amigas dela… Mas eu estragava tudo entre as amigas dela, eu era muito tímido, muito mesmo. Não falava nada. E ela, pelo o contrário, era mais espontânea. Ela não podia fazer muita coisa… Tipo, ela jogava basquete comigo sim. Mas ela não podia jogar muito tempo, sabe? A saúde dela era muito frágil. Ela adorava ler, gostava de futebol… Bonés… Naquele tempo, não dávamos valor a computadores. Mas sempre que podíamos, a gente jogava futebol no Playstation. E eu admito, eu sempre perdia. Eu sou péssimo em futebol até hoje. Vou pular algumas coisas… Agora vou contar umas das partes tristes. Nesse tempo, nós tínhamos mais ou menos 14 anos. Eu tava na casa dela, tava tudo muito perfeito… No colégio tava uma maravilha, tinha amigos lá e cá. A gente estava jogando Playstation
 – Está bem mãe. Mas eu posso visitar ela?
– Não filho, não pode. Ainda não.
Passaram mais duas semanas… Eu quase não dormia de preocupação… E não queria ir mais para o colégio. Até que um dia… O telefone tocou, e a minha mãe atendeu… Ela demorou muito no telefone. E eu estava de longe, olhando ela conversar, e ela olhava pra mim com uma expressão triste. Ela desligou o telefone e foi deitar. E realmente a minha mãe foi dormir. Quando foi de madrugada… O celular dela toca de novo… Eu estava na cozinha, sem fazer nada. Parado. Foi coisa rápida que as duas conversaram. E ela ficou um tempo calada… E eu fiquei esperando alguma notícia. E do nada…
- Filho venha aqui, por favor… Sente aqui do meu lado. Olha… A Fernanda está muito mal. Ela está com leucemia. Se você quiser ir lá visitá-la, eu te levo.
- Mãe, tem como a gente ir agora? Eu quero ir agora.
- Agora não meu filho, vai dormir. Quando for amanhã cedo, nós vamos.
E quem disse que eu consegui dormir nesse dia? Nesse dia, foi o começo do meu pesadelo, que me persegue até hoje. Antes de minha mãe acordar, eu já estava arrumado. Eu não comi nada, eu não tinha expressão. Chegando lá no hospital, tive que tomar outro banho, pra não levar nenhuma bactéria ao quarto. E logo após… Fui correndo vê-la, mas eu fui correndo literalmente. Eu só perguntei a tia qual era o quarto, e fui correndo mesmo.  Quando eu cheguei à porta do quarto, que era transparente… Eu parei… Olhei… Ela estava deitada, ela não tinha mais cabelo… Mas ainda ela continuava linda. Eu entrei no quarto, e ela se virou pra mim. Gente… Eu chorei muito. Eu dei um abraço nela, disse várias coisas… Como: Eu te amo, não me deixe, por favor… Você vai ficar boa e etc.
Ela estava nem aí… Olhou pra mim com aquele lindo sorriso… Disse que não era pra mim se preocupar.  Que tudo ia ficar bem, e que me amava. E foi passando uns dias, e ela foi melhorando… Ela chegou até voltar pra casa. Mas não foi por muito tempo… Ela começou a pior novamente, e o jeito foi deixá-la internada mesmo. Faltavam dois meses para o natal… E ela estava ficando cada vez pior, aos poucos, mas estava. Ela estava fraca, mas falava bem. Até que chegou um dia que ela me pediu pra ir até o quarto dela, na casa dela, claro. Pegar sete livros que estavam embaixo da sua cama, dentro de um baú. Quando eu abri o baú… Quais eram os livros? “As Crônicas de Nárnia”, isso mesmo. Quando foi no outro dia, eu levei os livros pra ela. Ela me pediu pra dormir lá com ela… E eu disse que sim. Nesse dia, eu sentei ao lado da cama dela… E ela pegou um livro e começou a ler… Era o “O Sobrinho do mago”, primeiro volume das crônicas de Nárnia. Em um mês e quinze dias, ela leu pra mim os setes livros. E eu fiquei fascinado por eles. Até hoje… Quando as pessoas perguntam qual é o meu livro favorito. Eu digo que sou apaixonado pela a fábula, “As crônicas de Nárnia”. E depois disso, eu comecei a ficar mais tempo me casa. Mas eu ia sempre ao hospital, sempre. Mas teve um momento que eu estava mesmo cansado. Estava muito tempo sem dormir, estressado com aquilo tudo, muito triste mesmo. E passei uma semana em casa, descansando. Eu estava de férias, não tinha aula pra mim. Na véspera de natal… Eu estava deitado, era de madrugada… E eu tava sentindo algo de estranho dentro de mim, sabe. Era uma da manhã… Fui até a geladeira, peguei um copo com água, e fui pra sala… Sentei no sofá, e lá fiquei. Passei quase uma hora sentado, sem fazer nada. Aí do nada, o telefone toca. Era a mãe dela… Dizendo que a Fernanda queria falar comigo. E tinha que ser rápido, muito rápido. Eu troquei de roupa, pedi um taxi, e fui com a minha mãe. Cheguei lá, tive que tomar outro banho, como sempre. A família inteira dela estava lá. Quando eu fui me aproximando deles, notava que eles ficavam me olhando com aquelas expressões de tristes. E eu passei por eles de cabeça baixa. Cheguei na porta do quarto… A mãe dela estava com ela. Eu entrei, e a Fernanda logo pediu pra mãe dela se retirar. Eu fiquei parado, em choque. Fiquei olhando pra ela uns cinco minutos, não queria acreditar naquilo. Ela estava muito mal, muito mesmo. Ela já estava forçando a respiração, e os seus lindos olhos verde, estavam ficando amarelados. Ela me pediu pra se aproximar dela… Ela não derramou um pingo de lágrima, um pingo se quer. Ela estava sempre rindo. Eu cheguei perto dela, ao lado da cama. Segurei a sua mão, e ela começou a falar. Disse que eu poderia ficar com os livros, porque eu tinha adorado. Ela me deu também o seu marcador de livros, que é uma moeda de dez centavos, que até hoje eu guardo com todo o carinho desse mundo. E com aquela voz baixa, falou várias coisas lindas, que eu não vou contar aqui. Não acho necessário. E no final, ela me pediu um beijo. E eu dei um beijo em sua boca, e outro em sua testa, como forma de respeito e carinho. Nós conversamos por mais ou menos uma hora. Ela relembrou todos os nossos bons momentos. E eu ali, tinha certeza que era o fim. Eu estava sem chorar, não conseguia chorar. E depois ela me pediu pra chamar a mãe dela. Eu saí do quarto, chamei a mãe dela… E sentei numa cadeira daquelas de espera. Não sei como, mas eu caí no sono. Quando eu acordei, olhei pro relógio, era nove da manhã. Fui à porta do quarto da Fernanda, ver se estava tudo bem. Na verdade, fui conferir se aquilo tudo não era um pesadelo. Ela estava dormindo. Fui comer algo, e depois fui tomar um banho. Quando eu estava voltando do banho, a mãe dela estava chorando muito. E logo quando me viu, veio correndo me abraçar. Eu perguntei com o que tinha acontecido, ela disse que a Fernanda tinha acabado de falecer. Nossa, eu não acreditei. Em pleno natal, às 11h31min, a Fernanda falece. Meu anjinho tinha ido embora. Vocês imaginam o meu sofrimento? Eu fiquei, mas tão triste, mas tão triste, que não consegui chorar nenhuma lágrima. Vou pular um pouco dessa parte da Fernanda, porque eu acho que não vou conseguir escrever como foi o velório e etc. Tinha se passado um mês, depois da morte da Fernanda. Ela era filha única, e os pais dela estavam se mudando, eles não estavam mais conseguindo ficar na antiga casa deles. Certo dia, a mãe dela veio aqui em casa, e me perguntou se eu queria ir a casa deles, se eu queria ver pela a ultima vez o quarto da Fernanda. Eu disse que sim, que eu adoraria. Cheguei eu cheguei lá, o quarto estava do mesmo jeito de antes. Com o mesmo cheiro, estava tudo no lugar. Foi quando eu sentei na cama dela, olhei para os livros, as coisas dela… Lembrei de nós jogando vídeo-game, jogando basquete… E bateu aquela saudade. E eu comecei a chorar… Depois de um mês da morte dela, foi em seu quarto, que as minhas lágrimas tocaram o chão. Eu chorei feito uma criança. Era como se tivesse faltando algo dentro de mim… Eu chorei, chorei e chorei. Agora vou contar o que aconteceu comigo, a segunda parte de tudo isso. Depois de alguns dias, eu entrei em depressão. Não falava com ninguém, não ia mais para o colégio… Não tinha vontade de fazer nada. Eu só comia uma vez por dia. Meia noite em ponto, era o horário que eu comia. Minha mãe preparava a minha comida, e deixa em cima da mesa de janta. Quando todo mundo ia dormir, eu abria a porta do meu quarto, pegava a comida, esquentava no microondas, e comia trancado em meu quarto. Eu não fazia nada, só ficava deitado. Nem música eu ouvia. Depois de um algum tempo, eu voltei a falar com a minha mãe… Mas não era como antes. Eu ainda estava sofrendo. Minha cabeça doía bastante, todos os dias. E essa dor foi crescendo ao se passar dos dias. Até que eu avisei a minha mãe. Nós fomos a um médico, e descobrimos que eu tenho dor de cabeça suicida. Essa dor é tão insuportável, mas tão insuportável, que dá vontade de se matar. Mas a minha estava no começo ainda, doía muito, mas não o suficiente pra eu querer me matar. Mas depois de um tempo, essa dor foi aumentando, muito mesmo. O médico tinha me passado um remédio, e tomava-o todos os dias. Mas chegou a um ponto, que não estava adiantando mais. Eu não estava aguentando mais, não mesmo! E veio a minha primeira “tentativa” de suicídio. Eu peguei todos os remédios de uma vez, botei em meu punho. E eu quase tomei todos. Só não tomei, porque comecei a pensar da minha família, na minha mãe, meu pai… Meu irmão… Pensei em todos. Todos aqueles que me amam de verdade. E sim, eu não conseguia dormir… Eu só vivia estressado com tudo. Prefira não falar ninguém, ao invés de falar e ser bruto. Minha cabeça doía muito, todos os dias. Eu não tinha amigos, ninguém vinha me visitar. E os meus amigos do colégio, não sabiam de nada. Por isso não viam me visitar. Eu estava depressivo, morrendo de dor, sem dormir, sem amigos… Eu estava mesmo confuso. Minha saúde estava ficando pior, eu quase não comia, quase não fazia nada. E logo depois, vieram os desmaios. Eu desmaiava sempre. Sempre me dava uma tontura e eu caia no chão desmaiado. Depois da morte da Fernanda, eu comecei a ter pavor de hospital. Até que hoje em dia, eu só entro em hospital, quando é coisa muito séria mesmo. Até que um dia, minha mãe resolveu me levar a um psicólogo. Passei duas semanas indo para o psicólogo… E ele me recomendou sair da cidade, pra conhecer novas pessoas, novos lugares. E eu tenho um tio que mora numa cidade vizinha.
Ele me convidou pra ir morar com ele… Pra trabalhar e estudar. E eu fui com certeza. Mesmo doente, eu fui. Não é tão longe. Fica uns 160 km daqui da cidade. Agora vou contar umas das partes mais lindas da história.
Eu tinha acabado de chegar à casa do meu tio… Entrei na casa, deixei as coisas no quarto, e saí pra porta. Eu estava lá parado, olhando para rua… E logo me impressionei com algo. Em frente à casa do meu tio, tem uma padaria… E nela tinha uma garota de costas. Eu fiquei olhando… Olhando… Até que ela virou! A garota era quase idêntica a Fernanda. Fisicamente, é claro. Corri pra chamar a minha tia, que, aliás, eu a amo muito! É a minha segunda mãe, te amo tia! Chamei a minha tia, e perguntei quem era aquela menina… Ela disse era a filha de um homem, “Seu Francisco”, que morava uma rua ao lado da nossa. Perguntei o nome também, mas a minha tia não soube me responder. Ao decorrer dos dias… Eu notava que ela passava todos os dias em frente da minha casa. E eu comecei a ficar esperando por ela passar. Todos os dias, quando ela largava do colégio, ela passava por lá. Mas sempre acompanhada do pai. Todos os dias, que sentada na porta de casa, só pra vê-la passar. Até que chegou uma hora, que tiver que entrar em um colégio pra estudar. A minha tia me pediu pra escolher um colégio, e eu disse que queria estudar no mesmo colégio que aquela tal garota estudava. Como ela sempre passava com uniforme do colégio, deu pra pegar nome. E a minha tia me botou no mesmo colégio que ela estudava. No primeiro dia de aula, eu não conhecia ninguém, de fato. A professora me apresentou pra turma. Eu super tímido, como sempre. Só consegui falar o meu nome. Depois fui sentar na minha cadeira. E oh, ela eu tive a sorte de estudar na mesma sala que ela estudava. Quando tocou o intervalo. Eu peguei o meu mp4, botei os fones de ouvido e baixei a cabeça. Do nada, senti uma presença, quando eu levantei a cabeça… Adivinha quem era? Sim, ela mesma. Ela se apresentou como “Jéssica Fernanda”. Olha só a coincidência… O nome da minha anjinha é: Fernanda Ferreira Lemes.
Pois bem, ela foi muito simpática, perguntou o meu nome, perguntou o que eu estava precisando. E sabe o que eu respondi? “Eu preciso de você, Fernanda.”. Não sei como isso saiu da minha boca, mas falei sim. Ela olhou pra mim, “Seu bobo.”. Depois ela me deu um beijo na bochecha. E viramos grandes amigos. Como eu tinha começado atrasado no colégio, ela sempre me ajudava com os assuntos escolares, e os deveres. Mas eu ainda estava muito triste com tudo que tinha acontecido comigo. Não tinha superado a morte da Nandinha… Minha cabeça ainda doía muito nas madrugadas, não estava conseguindo dormir direito. Não estava me alimentando bem. Estava tenso mesmo. E eu esqueci um detalhe… Meus são separados. Cresci vendo o divorcio deles. Brigavam muito, era um caos. Sofri muito com o divorcio dos meus pais, muito mesmo. Mas voltando… Lembro-me como se fosse ontem… Em um dia de domingo, eu fui pra porta, e fiquei lá sentado. Do nada a Fernanda passa… E depois ela volta. E me pergunta se eu estava bem. Eu disse que sim. Ela abriu o portão e entrou… Sentou ao meu lado, segurou a minha mão… “Alexandre, eu sei que você está sofrendo. Eu quero muito te ajudar… Então, por favor… Pode me contar o que está acontecendo? Você é calado, nunca fala nada. Até pra mim que sou a minha amiga. Me conte tudo, eu prometo que vou te ajudar.”. Foi aí que eu falei tudo, mas tudo mesmo… Foi a primeira vez que eu tocava no assunto com alguém. Contei da morte da Fernanda, dos meus problemas de saúde, do divorcio dos meus pais… Contei muita coisa. Falei pra ela, me fazia lembrar muito da Nandinha. Que ela tinha os olhos verdes também, sardinhas no rosto e um lindo sorriso. Ela ficou impressionada com aquilo tudo, pelo o que eu passei, pelo o que eu estava passando. Daquele dia em diante, ela passou a me visitar mais e mais… Começamos a sair mais, ficávamos juntos na sala de aula. Eu não saia de perto dela… Mas não era porque eu queria ficar perto dela. Era porque ela queria que eu ficasse perto dela. Vou pular umas partes, isso aqui ta ficando grande de mais. E logo eu me apaixonei por ela. E foi recíproco. Estávamos apaixonados um pelo outro. E logo começamos a namorar. Namorei com ela quase três anos. Até hoje, nunca briguei com ela. Nunca me estressei com ela, nunca falei em tom agressivo com ela. Ela é a garota mais perfeita que eu já vi em toda a minha vida. Ela cuidou de mim, ela me ajudou… Ela me curou. Ela me deu forças, ela… Fez a si própria, uma razão pra eu querer viver. Só que tempo passou muito rápido… E eu tive que voltar pra minha antiga casa. Na despedida, nós choramos muito. Eu não queria voltar, queria ficar lá com ela. Mas eu tive que voltar. Quando eu cheguei em casa… Fui morar sozinho a minha mãe. E do nada, aqui na rua… Apareceu um professor de triathlon. E eu comecei a conversar com ele, e viramos amigos. Logo ele me convenceu a correr, mas nada muito forçado. Ele soube pela a minha mãe pelo o que eu tava passando, e resolveu me ajudar. Logo recuperei um pouco da minha saúde… E fui me recuperando. E ainda continuei namorando com a Fernanda, mesmo de longe, mas continuei. Eu ia visitá-la todo o mês. Mas depois de um tempo, eu fiquei sem tempo. E resolvemos acabar o namoro. E voltamos a ser amigos. Até hoje eu falo com ela, todos os dias. Todos os dias ela me liga perguntando como eu estou. Sou muito grato por tudo que ela me faz até hoje. Com ela, eu aprendi muitas coisas, aprendi que não devo desistir nunca. Aprendi que, tirando Deus, sempre vai ter alguém pra te ajudar nos momentos difíceis. Que nada na vida nem sempre é fácil, que sempre temos que lutar. Fernanda Ferreira e Jéssica Fernanda… Obrigado por tudo. Amo vocês.
Pronto gente, eu sei que tomei muito tempo de vocês. Desculpem-me! Mas na verdade, só fiz isso… Pra algumas pessoas se tocarem, que a vida não é tão fácil assim… E que por qualquer coisinha se quer, eles desistem de que viver. Eu passei por isso tudo aí. Eu sei que pra vocês, não vai ser tão chocante o quanto foi pra mim. Eu sofri muito, mas nunca reclamei de nada. Hoje, eu estou bem… Minhas dores não são mais as mesmas. Hoje, eu converso normal com as pessoas. Minha saúde vai bem… E tudo pelo o que eu passei, levo como uma lição.
Quem leu tudo… Realmente se interessou. E eu peço a ajuda de vocês, para reblogarem. Para que esses jovens de hoje, tenham mais consciência em suas cabecinhas. Não ligo para seguidores, não estou pedindo para que vocês me sigam. Só quero que vocês me ajudem, a levar isso adiante. Um forte abraço do seu amigo Alexandre. Fiquem com Deus!
“Não importa o quanto você é forte. A vida sempre vai ser mais forte do que você. E vai te bater com muita força. Você tem que ser forte, para cair e se reerguer. A vida nunca vai desistir de te bater. Lute!” 

(bulletinmyheart)

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